Ficha de Inventário

Brasão de Bragança

  • Museu: Museu da Assembleia da República
  • Nº de Inventário: MAR 2113
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Pintura
  • Autor: Benvindo Ceia (Pintor(a))
  • Datação: 1921
  • Suporte: Tela.
  • Técnica: Óleo sobre tela.
  • Dimensões (cm): Alt. -
  • Descrição: Pintura a óleo sobre tela recortada em forma de escudo heráldico (recto nos lados, com colgaduras circulares no topo e em chaveta na base), disposta na vertical. Composição com o brasão da cidade de Bragança em escudo francês de campo único, liso, com bordadura amarela, céu de aurora e prado verde com torre ameiada aberta e iluminada no centro. Não assinado e não datado. Emolduramento arquitectónico esculpido em forma de coração, com concheados de lado, folhagem de acanto em baixo, volutas sobre os cantos superiores, flor-de-lis no topo e encimado por coroa em jeito de timbre heráldico. Legenda na base: «BRAG.ça». A peça é parte integrante de um friso de 25 brasões de cidades de Portugal Continental, Ilhas e Colónias.
  • Origem/Historial: Este brasão integra-se no conjunto de 25 escudos de armas pintados por Benvindo Ceia em torno da grande luneta semicircular do Hemiciclo, onde Veloso Salgado recriou a sessão das Primeiras Cortes Gerais e Constituintes da Nação Portuguesa, realizadas em 1821 na Biblioteca do Palácio das Necessidades, em Lisboa. O conjunto pictórico, embora de autorias diferentes mas pintado no mesmo ano de 1921 - por altura das comemoraçãoes do primeiro centenário das Cortes que elaboraram a Constituição de 1822 - afirma-se como um todo coerente em termos de articulação estrutural e simbólica, sendo que a tela central funciona como narrativa do acontecimento e os brasões em redor complementam o discurso fornecendo a representação dos distritos e das antigas províncias ultramarinas, evocativos das circunscrições por onde os deputados das Cortes eram eleitos.
  • Incorporação: Encomenda ao autor

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