Descrição: Escultura em calcário lioz, com execução volumétrica completa (vulto pleno), assente sobre base e plinto do mesmo material, representando um leão, visto de corpo inteiro.
Estátua de leão (macho) deitado sobre uma plataforma rectangular, com a cabeça erguida e ligeiramente voltada para a esquerda, a expressão em alerta e ameaçadora, as fauces entreabertas e mostrando os dentes, as arcadas supraciliares contraídas, a juba farta com as orelhas visíveis, o dorso em repouso, os membros dianteiros estendidos para a frente, as respectivas patas juntas e apoiadas fora dos limites da plataforma, as garras recolhidas, os membros traseiros flectidos e a cauda em descanso.
Não assinado e não datado.
Origem/Historial: Este leão e o congénere que forma conjunto com ele (MAR 2053) no arranque da escadaria exterior do Palácio de São Bento foram inicialmente contemplados no projecto de remodelação da fachada principal, apresentado pelo arquitecto Miguel Ventura Terra em 1895 (vide imagem em anexo), devendo localizar-se em frente à arcaria do corpo central. Contudo, as posteriores alterações que o arquitecto Adolfo António Marques da Silva fez a este projecto ditaram a colocação de estátuas alegóricas nesse lugar e a consequente deslocação dos leões para o arranque da escadaria exterior de acesso, construída em 1941.
Este objecto está relacionado com os seguintes objectos (2.0):
Nº de inventário: s.n.; Denominação: Projecto de remodelação da fachada principal (Miguel Ventura Terra, 1895); Localização: Desconhecida
Incorporação: Encomenda ao autor
Bibliografia
FRANÇA, José-Augusto - O Palácio de S. Bento. Lisboa: Assembleia da República, 2000
LEITÃO, Joaquim - O Palácio de São Bento. Lisboa: Assembleia Nacional, 1945, p. 82.