Descrição: Coroa em madeira de cedro e talha dourada, de grandes dimensões.
A peça é composta por 7 aros semicirculares, que apresentam frisos de pérolas em vulto, convergindo no topo e alargando para a base, rematados por folhas de acanto e intercalados por pináculos de forma oval. O aro da base é preenchido por sequência simétrica e relevada de losangos, pérolas e óvulos, limitado nas zonas superior e inferior por rebordo convexo.
A coroa é rematada por cruz latina om os braços em forma de tulipa, assente em esfera (representativa do mundo), sobre o ponto de junção dos 7 aros.
O interior da peça é uma estrutura semicircular e irregular, que recria um forro de veludo carmesim.
Origem/Historial: A peça foi concebida/desenhada pelo escultor Anatole Calmels e executada pelo entalhador Leandro Braga, no seguimento de encomenda para ornamentar a Câmara dos Pares do Reino e concretamente para encimar o dossel de suporte do retrato do Rei D. Luís. A sala foi inaugurada em 13 de Janeiro de 1867.
Após a implantação da República em 1911 a coroa foi substituída, primeiramente por um escudo em esmalte com as armas de Portugal e em meados do séc. XX por uma esfera armilar apresentando também o escudo, em cedro, decorada com folhas carvalho.
Incorporação: Supostamente no ano de 1866, antes da inauguração da sala da Câmara dos Pares em 13 de Janeiro de 1867.
Centro de Fabrico: Portugal
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