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Museu da Assembleia da República

As obras de arte e objetos de valor histórico apresentados nesta base de dados encontram-se fisicamente no Palácio de São Bento. Começado a erigir em 1598 pela ordem beneditina, sob traçado do Arq. Baltasar Álvares, e em utilização desde 1615, o edifício funcionou originalmente como Mosteiro de São Bento da Saúde até 1833 e, por decreto de D. Pedro IV, passou a sede do Parlamento português, acolhendo as Cortes a partir de 1834. Foi designado como Palácio das Cortes durante a monarquia constitucional (1834-1910), depois como Palácio do Congresso da República, na sequência da implantação do sistema republicano (1910-1933), mais tarde como Palácio da Assembleia Nacional, na época do Estado Novo (1933-1974), e posteriormente como Assembleia da República ou Palácio de São Bento (desde 1974), com a vigência do regime democrático.

Em virtude da sua longa história, que compreende diferentes momentos religiosos e políticos, este Monumento Nacional (assim classificado por Decreto n.º 5/2002, DR, 1.ª série-B. n.º 42 de 19 fevereiro 2002) integra um espólio muito diversificado, composto por património móvel e fixo, que testemunha a utilização sagrada e laica, sendo, porém, desta última a maior componente.

Além do núcleo de origem monástica e do fundo antigo das Câmaras dos Deputados, dos Pares do Reino e dos Senadores, o acervo integra obras adquiridas no âmbito das sucessivas iniciativas de requalificação e dignificação dos espaços, peças encomendadas para homenagear insignes figuras parlamentares, bem como ofertas institucionais aos Presidentes e Secretários-Gerais da Assembleia, ofertas pessoais de artistas à instituição e ainda doações de espólios pertencentes a antigos membros do Parlamento.

Museu da Assembleia da República